Let’s Talk About Numbers: Antibióticos

Por: Mafalda Galveia

A comemoração do Dia Europeu do Antibiótico, dia 18 de novembro, visa promover uma utilização adequada dos antibióticos, informando acerca dos riscos da automedicação. O principal objetivo é chamar a atenção para o alarmante aumento da resistência aos antibióticos, contribuindo para a diminuição da resistência das bactérias e promovendo um consumo consciente e seguro.

 

De acordo com a DGS:

 

[av_animated_numbers number=’390 000 na Europa e
10 000 000 no mundo’ icon_select=’no’ icon=’ue800′ font=’entypo-fontello’ font_size=” font_size_description=” link=” linktarget=’no’ color=” custom_color=’#444444′]
Projeções internacionais para o ano de 2050 estimam que, se nada for feito mais efetivo do que até agora, morrerão anualmente cerca de 390 mil pessoas na Europa e 10 milhões em todo o mundo, em consequência direta das resistências aos antimicrobianos.
[/av_animated_numbers]

 

[av_animated_numbers number=’60%, 50% e 20%’ icon_select=’no’ icon=’ue800′ font=’entypo-fontello’ font_size=” font_size_description=” link=” linktarget=’no’ color=” custom_color=’#444444′]
Portugal tem evoluído de forma favorável no consumo de antibióticos. No entanto, é um dos países europeus com maior desconhecimento sobre a sua ação: 60% dos portugueses pensam que os antibióticos atuam sobre os vírus e 50% que servem para tratar constipações e gripe. Apenas 20% receberam informação nos últimos 12 meses sobre este assunto (muito abaixo da média europeia).
[/av_animated_numbers]

 

[av_animated_numbers number=’8 500 000 de embalagens de antibióticos’ icon_select=’no’ icon=’ue800′ font=’entypo-fontello’ font_size=” font_size_description=” link=” linktarget=’no’ color=” custom_color=’#444444′]
Em Portugal, embora o consumo de antibióticos tenha descido 4% entre outubro de 2015 e setembro de 2016, ainda registou vendas de cerca 8,5 milhões de embalagens de antibióticos em farmácias.
[/av_animated_numbers]

 

[av_animated_numbers number=’41% das vendas são da subclasse de penicilinas’ icon_select=’no’ icon=’ue800′ font=’entypo-fontello’ font_size=” font_size_description=” link=” linktarget=’no’ color=” custom_color=’#444444′]
A venda destes medicamentos ascendeu aos 61 milhões de euros, abaixo dos 65 milhões de euros registados no ano anterior. A subclasse de penicilinas de largo espectro continua a liderar o consumo de antibióticos, representando no último ano 41% das vendas em valor deste medicamento.

[/av_animated_numbers]

 

[av_animated_numbers number=’1 pessoa a cada 3 segundos’ icon_select=’no’ icon=’ue800′ font=’entypo-fontello’ font_size=” font_size_description=” link=” linktarget=’no’ color=” custom_color=’#444444′]
A resistência aos antibióticos poderá vir a matar em 2050 mais 10 milhões de pessoas por ano, ou seja, 1 pessoa a cada 3 segundos, face ao que acontece atualmente. É necessária uma mudança drástica na maneira de utilizar os antibióticos, cujo consumo excessivo e má utilização favorecem a resistência das “super bactérias”.
[/av_animated_numbers]

 

[av_animated_numbers number=’Todas as pessoas’ icon_select=’no’ icon=’ue800′ font=’entypo-fontello’ font_size=” font_size_description=” link=” linktarget=’no’ color=” custom_color=’#444444′]
A primeira investigação sobre a resistência aos antibióticos (há um ano em Genebra) revelou que todas as pessoas podem um dia ser afetadas por uma infeção resistente a estes medicamentos. O aumento da resistência representa “um imenso perigo para a saúde mundial”. Esta resistência “atinge níveis perigosamente elevados em todas as partes do mundo”.
[/av_animated_numbers]

 

A resistência ocorre quando as bactérias evoluem e se tornam resistentes aos antibióticos utilizados para tratar as infeções. Isto deve-se ao consumo excessivo de antibióticos e à sua má utilização.